QUEM SABE UM DEBATE???

A Gravidez Indesejada pode ocorrer em qualquer idade, mas ocorre mais frequentemente na adolescência. A liberdade sexual, unida á falta de uma orientação correta, não mais admissível, no ambiente familiar, conduz a prática sexual sem nenhum conhecimento das consequências que isso pode causar em suas vidas.

Quando as garotas se dão conta do que fizeram normalmente abortam, o que é ilegal e injusto, os avôs cuidam por que os pais não estão preparados, ou então após serem rejeitadas pela família, decidem abandonar o filho em qualquer lugar, uma lixeira, um rio, uma rua ou até mesmo acabam matando os bebês.

Seguidamente vemos na imprensa descobertas de clinicas clandestinas e noticias de prisões de médicos ou pessoas que praticam o aborto. O aborto é ilegal, mas as jovens sempre dão um jeito de se livrar desse “fardo”. E mesmo sendo ilegal o aborto é o maior agente nestes casos. É tão fácil se proteger para não engravidar, e mesmo assim os jovens fingem não saber do que se trata. Há preservativos e anticoncepcionais de graça em muitos lugares, mas parece que os jovens não se ligam neste tipo de coisa.

Não muito raro a gravidez indesejada também ocorre com mulheres adultas, casadas ou não, algumas assumem outras não. Na verdade, nessas mulheres a gravidez é “não planejada” e não “indesejada”. Imagine o sufoco de uma mulher solteira, grávida, e que o pai não quer assumir o filho ou então uma mulher casada cujo marido não quer filhos, o que fazer? Marido ou filho? Liberdade ou maternidade? Se tiver o filho e o marido quiser separação como sustentar? Se escolher a maternidade o seus pais não puderem te ajudar como criar este filho? Questões difíceis não?

Mesmo com as complicações de uma mulher adulta para com uma gravidez indesejada ou não planejada, nas adolescentes as repercussões são piores. Ao engravidar, a jovem tem de enfrentar, paralelamente, tanto os processos de transformação da adolescência como os da gestação. Isto, nesta fase, representa uma sobrecarga de esforços físicos e psicológicos tão grande que para ser bem suportada necessitaria apoiar-se num claro desejo de tornar-se mãe. Porém, geralmente não é o que acontece: as jovens se assustam e angustiam-se ao constatar que lhes aconteceu algo imprevisto e indesejado. Só este fato torna necessário que seja alvo de cuidados materiais e médicos apropriados, de solidariedade humana e amparo afetivo especiais. A questão é que, na maioria dos casos, essas condições também não existem. Muitas vezes, a dificuldade de contar o fato para a família ou até mesmo constatar a gravidez faz com que as adolescentes iniciem tardiamente o pré-natal, o que possibilita a ocorrência de complicações e aumento do risco de terem bebês prematuros e de baixo peso. Além disso, não é raro acontecer, em seqüência, uma segunda gravidez indesejada na jovem mãe. Daí a importância adicional do pré-natal como fonte segura de orientação. Isso é claro se elas resolverem ter os filhos.

Que providencias tomar nestes casos? O mais acertado e justo é conversar com os pais ou familiares e ter a criança. Pense que um inocente morrerá por uma bobagem que VOCÊ fez. Isso lhe parece justo? A mim não. Se não quiser ficar com o filho doe á algum casal que não pode ter filhos mas que sejam de confiança, também não vá entregar seu filho á uma pessoa que pode fazer todos os tipos de maldades com a criança e pior sem ter nenhum remorso. Já pensou se seus pais fizessem isso com você? Você gostaria?

Acho que não pois eu não gostaria. Bem os números de abortos continuam aumentando, campanhas publicitárias não surtem efeito e até camisinhas e anticoncepcionais de graça sequer arranham esse números.

Conclusão: Os jovens de hoje em dia são irresponsáveis e imaturos á ponto de dizerem aquela famosa frase “comigo isso não acontece”. Mas será que não acontece mesmo? A liberdade e o desejo conduzem a maior parte da juventude á prática sexual, sem nenhum preservativo e nem consciência do que pode acontecer á eles, das repercussões para suas vidas no momento em que engravidam. Até por que vários pais não aceita este tipo de comportamento e acabem expulsando as filhas de casa ou então se o pais resolver reconhecer a paternidade como sustentar a criança se na maioria das vezes esta no ensino médio ou no fundamental. Sem contar que é muita responsabilidade para um adolescente que “se acha adulto mas mal saiu das fraldas”. Bem é melhor pensar antes de agir para não ter que remediar depois.

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